quinta-feira, outubro 16, 2008

Kitesurf

Como diria uma amiga minha: “Já começou com as histórias de Forrest Gump!”. Mas é isso mesmo. Todo fim de semana que passa, vejo novidade. Resultado de alta percepção, sensibilidade aguçada, porém nunca baixa auto-estima (kkkk..piada interna!). Mas é isso, vou para os lugares, vejo as coisas, e tenho a minha maneira de observar e de relatar. Sobre o último, sempre de uma forma sarcástica, bem-humorada e carregada de palavras de baixo calão.


O que será que aconteceu no sábado? Pois é. Acordei 7h da manhã, maior pilha de fazer um surf matinal (quem sabe até um terral), fiz o primeiro contato e já levei um “NÃO” do tamanho do mundo. Pensei: fudeu! E voltei a dormir. Umas 8h e pouco eu consegui acordar e resolvi iniciar as atividades. Meu carro tinha lama até o teto (muita lama mesmo), então fui largá-lo no posto. Sujeira de uma semana não sai assim fácil! Depois fui testar o jipe, pra ver se dava pra “dar um rolé”. Tudo pela ordem, voltei pra cama pra ver qual era, mas nada! Nessas horas que eu não consigo dormir, dá uma vontade de ligar pra todo mundo e sair acordando um por um. Mas fiquei na paz. Por volta das 10h, a primeira boa alma resolveu me ligar e acertar pra fazer “porra nenhuma”. Maravilha. Eu estava sem carro mesmo! Umas 10h30 (to muito cronológico hoje!) estávamos a caminho da orla, veio o estalo e falei: “Ossy, um brother meu das antigas ta meio podre. Vamos visitá-lo”. Em lá chegando, fiz o maior barulho pra acordar o gordinho (devia estar roncando igual a um urso). Acordou, trocou o pijama seboso por uma bermuda pior, sentou e começou a relatar os últimos acontecimentos. Acho que ele falou sobre quase toda a vida dele (e minha também) e também falou sobre a Shamã (nossa antiga banda). Nesse meio tempo chegou Aroldo, atual baterista da Sunway, e antigo baterista da Shamã. Então Ossy, vulgo Pôdhi, resolveu pegar um material antigo desta banda. Tinha recorte de jornal, panfletos, set lists, fotos (putamerda, eu era estranho demais), uma série de coisas. Olhamos tudo, um a um.


Passado o momento nostalgia, caímos fora da casa de Mário (Ossy, Podhi, Mamilo de Zabumba, Buba, Pança de Avental, Peixe boi rebolador e uma série por aí) e fomos à praia. A partir daqui começa o assunto real deste post.


Cheguei na praia e vi várias lonas voadoras, e um monte delas prestes a voar (inclusive a do filho da velhinha papa-peixe....mais uma piada interna..kkkk). Eram pipas de Kitesurf. Há algum tempo eu reluto em entrar neste assunto, mas diante das circunstâncias, to dentro.


O kitesurf, kiteboarding ou flysurf é um esporte antigo. Em 1964 foi criada a primeira pipa que era inflada a ar nos Estados Unidos. Na época, elas foram usadas como pára-quedas para as pessoas serem puxadas com esquis.


De lá pra cá, houve muita evolução: não apenas da mudança do propulsor, mas também a evolução natural do equipamento. Melhoramento das pipas, da prancha, da forma de velejar, etc.


O esporte se resume a 5 equipamentos distintos:


- kite, que é a pipa, a principal parte. Sem ele o esporte não existe (óbvio!). É feito com o mesmo material de um pára-quedas, como tem a forma arqueada, facilita o vôo. A cada ano, sofre modificações no material, padronagem, etc;


- Linhas - As linhas são o elo do kite com o maluco. São três tipos de linhas diferentes. A linha de vôo que liga o kite a barra de controle, a linha de freio e as linhas principais;


- Barra controle - A barra é utilizada para controlar o kite. Nela se pode comandar a direção e a velocidade. Ela vem acompanhada de um sistema para frear a pipa em caso de emergência. Estilo: “puxe aqui pra não se fuder!”;

- Prancha - O estilo da prancha vai depender do estilo do doidão. Existem pranchas parecidas com as de surf e também com as de wakeboard. O diferencial é o tipo de material que ela é feita. Como os saltos são freqüentes, as pranchas têm que ser mais resistentes;

- Cinto - O cinto tem a função de conectar o atleta ao kite. Existem modelos que além das funções básicas propiciam maior conforto durante a velejada;


O kite surf em Aracaju está cada vez melhor divulgado. Se a gente der uma passada ali na passarela do caranguejo, invariavelmente, tem uma série de pipas no alto. Como o vento de Aracaju é propício à prática deste esporte, ele vem sendo cada vez mais divulgado até entre os surfistas.


De qualquer forma, se for relacionar Kite com Sunway, a única semelhança é a praia. Ninguém pratica este esporte na banda.



Um comentário:

Lua O. disse...

.o amor é lindo.

E o Kite tb!

;)