Previsão de início do show: 18h30. Gustavo disse: “Não atrasem, seus porras! Eu vou aplicar uma prova e tenho que sair às 20h. Tudo certo!!!
Nem tudo são flores. Saí do trampo nos 47 do segundo tempo (e que segundo tempo!). Já peguei um engarrafamento de cara. Fui fazer o retorno, e tinha uns 7 caminhões, 8 carros e 1 carroça (ô invenção que eu adoro!). Eu pensei: aí vai demorar no mínimo 20 minutos. Acelerei e fui pegar o viaduto na saída da cidade. Na volta, acho que encontrei uns 40 carros a 30km/h. Tava ruim demais para desviar. Isso foi pra começar. Quando estava passando na frente do cemitério São João Batista, Aroldo me ligou perguntando onde eu estava. Eu respondi: “To chegando em casa”. Ele disse: “To fudido! Não saí do trabalho até agora!”. Com a pressa que eu estava, falei: “Caralho, velho! Putaqueopariu! Fudeu tudo!”. Ele riu e disse que estava terminando de montar a bateria na Arlivre. Aí eu xinguei por causa do susto que ele me deu. Liguei pra Gustavo para saber se ele tinha como imprimir o set list, e ele disse que estavam todos impressos (ô alívio). A volta continuou do mesmo jeito: trânsito lento, eu mordendo os lábios por causa da impaciência...normal.
Quando cheguei em casa, entrei a milhão. Larguei a mochila no quarto, liguei o chuveiro, comecei a procurar bermuda, camisa, tênis, separei os instrumentos (violão e escaleta), me aprontei mais rápido do que sempre. Desci para comer alguma coisa rápida e não pensei duas vezes: bebi um negocinho pra esquentar. No caminho da minha casa para a Arlivre (diga-se de passagem 800m) outro engarrafamento(quase que tive um constipil - acho que é assim que escreve). Deixei o meu violão com Cobão na Arlivre e fui estacionar a viatura. No caminho resolvi testar a escaleta (ô cara de cu! Com o carro em movimento é foda), e dei uma pancada no lábio superior que feriu.
Carro estacionado, peguei a escaleta e o pedestal e saí com os passos apressados até a Arlivre. Em lá chegando, já estavam todos da banda (eu acho!) e o melhor: já estava quase tudo testado. Eu pluguei o violão, testei, nivelaram a altura dos dois violões, as vozes, tudo pronto!
Aí veio a notícia: “Será que vocês podem atrasar um pouquinho? As modelos estão se aprontando”. Então tá tudo certo! A única coisa que a gente tinha que se preocupar era a prova de Gustavo, portanto, enquanto ele não chiasse, não tínhamos um problema. Logo depois recebemos o aviso que já estava quase tudo pronto. Ficamos a postos, e na hora, pau na moleira. Foi um show mais leve, mais carregado de JJ, Ben Harper, Donavon, e sons com menos distorção.
O show transcorreu na maior tranqüilidade. Sem dúvida a idéia de tocar durante um desfile nos agradou (tanto que repetimos).
Mais uma vez, parabéns ao pessoal da Arlivre pela iniciativa, e pelos 10 anos!
A importância das pausas
Há 5 anos
Um comentário:
Vc na agonia e eu na maior tranquilidade.Rsrsrs
Valeu galera da Sunway!
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