O lugar mais distante que a Sunway já tocou foi Pirambu(nem tão distante assim, mas muito legal). Rolou o convite para o Verão Sergipe e a galera nem pensou duas vezes. Todos concordaram de cara!
O único que chegou a imprimir algumas restrições foi Gustavo, boca de sorvete, porque estava com uma viagem programada para Porto Alegre(pense no amor), e provavelmente iria coincidir com a data deste show. Na verdade, boca iria viajar de qualquer forma. Só não queria que fosse na mesma época do show.
Todos os outros(exceto Dandan, que o mundo está acabando e ele fica na contemplação deste fim do mundo) ficaram na maior pilha pra “fazer esse som”. Thales não conseguia falar sobre outra coisa. No intervalo de uma música para outra só falava sobre isso. Deu várias sugestões sobre o que fazer, o que falar, etc.
Aroldo não ficou para trás. Todo intervalo para reflexão do ensaio(que ele utiliza para “queimar” um cigarro), Loda ficava olhando para o tempo e pensando em como seria tocar pra um público bem maior do que de costume, um som diferente, 2 técnicos de som e o melhor: tocar no mesmo dia e palco de bandas que ele é fã. Sem dúvida, uma loucura.
Faltando algum tempo para este tão esperado show, Danniel foi informado que teria que viajar com a sua outra banda, e não poderia participar daquele evento com a Sunway. Todos ficaram um pouco chateados(inclusive ele), porém entenderam a situação dele.
Eu, que tinha ficado na maior empolgação com show, fiquei preocupado com esse desfalque. Sugeri que chamássemos Sidcley - guitarrista conhecido nosso e que já tocou em várias bandas de Aracaju – para saber se ele queria tocar e se tinha disponibilidade naquela data. Liguei pra ele e perguntei se ele queria tocar violão e o mais importante: se tinha um. Ele concordou com as duas perguntas, e no ensaio subseqüente já levou a sua viola. Pense num som ruim. O violão de Sidcley era uma verdadeira miséria! Era pior que um del vecchio(da coleção particular de Mingo).
Thales teve a ótima idéia de deixar Sidcley à vontade e sugeriu que ele tocasse guitarra(que é o seu forte). A diferença foi notória. O cara já chegou com outro ânimo e nem parecia aquele som de lata que a gente tinha ouvido.
Daí pra frente, as coisas andaram na Sunway. O cara – em poucos ensaios – tirou todas as músicas e conseguiu deixar o restante da banda tranqüilo. As coisas fluíram e foi até bom para dar uma diferenciada no som que a gente sempre fazia.
A noite já começou bem legal. Rolou um esquenta na porta da minha casa(não em cima da porta, mas em frente a ela). Todos os carros saíram de uma só vez. Quando chegamos lá, foi só diversão: o camarim era astral, um monte de birita, os brothers reunidos, os caras da Cidade Negra passando por lá, Sideral, Sunway também(kkkkkk...me acho!).
Sem dúvida foi um esquema de primeira. Do planejamento até a execução, tudo deu certo. Sem dúvida acontecerão outras.
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