terça-feira, setembro 23, 2008
Sunway nos 10 anos de Arlivre
Nem tudo são flores. Saí do trampo nos 47 do segundo tempo (e que segundo tempo!). Já peguei um engarrafamento de cara. Fui fazer o retorno, e tinha uns 7 caminhões, 8 carros e 1 carroça (ô invenção que eu adoro!). Eu pensei: aí vai demorar no mínimo 20 minutos. Acelerei e fui pegar o viaduto na saída da cidade. Na volta, acho que encontrei uns 40 carros a 30km/h. Tava ruim demais para desviar. Isso foi pra começar. Quando estava passando na frente do cemitério São João Batista, Aroldo me ligou perguntando onde eu estava. Eu respondi: “To chegando em casa”. Ele disse: “To fudido! Não saí do trabalho até agora!”. Com a pressa que eu estava, falei: “Caralho, velho! Putaqueopariu! Fudeu tudo!”. Ele riu e disse que estava terminando de montar a bateria na Arlivre. Aí eu xinguei por causa do susto que ele me deu. Liguei pra Gustavo para saber se ele tinha como imprimir o set list, e ele disse que estavam todos impressos (ô alívio). A volta continuou do mesmo jeito: trânsito lento, eu mordendo os lábios por causa da impaciência...normal.
Quando cheguei em casa, entrei a milhão. Larguei a mochila no quarto, liguei o chuveiro, comecei a procurar bermuda, camisa, tênis, separei os instrumentos (violão e escaleta), me aprontei mais rápido do que sempre. Desci para comer alguma coisa rápida e não pensei duas vezes: bebi um negocinho pra esquentar. No caminho da minha casa para a Arlivre (diga-se de passagem 800m) outro engarrafamento(quase que tive um constipil - acho que é assim que escreve). Deixei o meu violão com Cobão na Arlivre e fui estacionar a viatura. No caminho resolvi testar a escaleta (ô cara de cu! Com o carro em movimento é foda), e dei uma pancada no lábio superior que feriu.
Carro estacionado, peguei a escaleta e o pedestal e saí com os passos apressados até a Arlivre. Em lá chegando, já estavam todos da banda (eu acho!) e o melhor: já estava quase tudo testado. Eu pluguei o violão, testei, nivelaram a altura dos dois violões, as vozes, tudo pronto!
Aí veio a notícia: “Será que vocês podem atrasar um pouquinho? As modelos estão se aprontando”. Então tá tudo certo! A única coisa que a gente tinha que se preocupar era a prova de Gustavo, portanto, enquanto ele não chiasse, não tínhamos um problema. Logo depois recebemos o aviso que já estava quase tudo pronto. Ficamos a postos, e na hora, pau na moleira. Foi um show mais leve, mais carregado de JJ, Ben Harper, Donavon, e sons com menos distorção.
O show transcorreu na maior tranqüilidade. Sem dúvida a idéia de tocar durante um desfile nos agradou (tanto que repetimos).
Mais uma vez, parabéns ao pessoal da Arlivre pela iniciativa, e pelos 10 anos!
segunda-feira, setembro 22, 2008
sábado, setembro 20, 2008
Doideira
terça-feira, setembro 16, 2008
Layla - de uma forma grosseira!!!!
Bom, eu estava trocando umas idéias com uma guria lá no cafofo, e resolvi bater um pinho(tocar uma viola). Comecei rolando uns sons estilo surf, como ultimamente tenho feito, para depois dar continuidade aos sons que eu sempre toquei.
Entre umas e outras, resolvi tocar Layla de Eric Clapton. Apesar de já ter esquecido(ou nem ter decorado) uma parte da letra, cantei assim mesmo.
Logo que terminei, ela disse apontando para o braço: “Pô, arrepiou!”. Aí, como eu gosto de me gabar, resolvi contar a minha versão desta música – na verdade a versão não é minha, e sim o que eu entendi. Vou deixar de muita conversa e mandar pra frente.
Os personagens são: Pattie Boyd: transeira e feiticeira, Eric Clapton: cheirão e George Harisson: fura-fronha. Essa é a saga da semana!!!
Rapaz, fiquei impressionado com essa miserável. Deve dar um picote caprichado! Nunca vi uma coisa dessas. Deve ser uma devassa, uma louca na cama, daquelas que se penduram no lustre, pulam de cima do guarda-roupas, falam um monte de sacanagem, e outras “cositas más”! Pattie Boyd, pelo que entendi, era uma anônima, até ser selecionada para ser uma “quase-figurante”(quase-figurante para mim significa: sub-auxiliar de pedreiro) de “A hard days night”, um filme dos Beatles. Depois disso tudo, virou flores...drogas, diversão, drogas, sexo, drogas, rock and roll, drogas, drogas, drogas e chapação total.
Pattie é a musa inspiradora de duas músicas muito legais: Something(George Harisson), que na minha opinião é uma das melhores dos Beatles, inclusive já teve mais de 150 regravações, e Layla(Eric Clapton), que como eu disse no preâmbulo, é de arrepiar. Adoro todas as versões que já ouvi das duas músicas.
Something trata de um amor próximo, de uma pessoa que está ao lado, sobre prova de amor, etc. Já layla, essa é totalmente carregada de sentimentos. Essa dá pra sentir que Clapton esta pedindo pra Pattie que ou deixe George e fique com ele, ou diga de vez que não quer nada. Essa dói!!!
George era furão, porém não era trouxa - traçava Pattie, Paula (irmã de Pattie), a esposa de Ringo, e quem passasse pela frente! Se me apresentassem a um fi do cabrunco desses, eu ficava encostado na parede até ele ir embora - só acertou o mimoso de Olívia e teve um único filho. Fiquei aqui pensando: será que ele lascou Yoko?
Apesar de George ser esse miserável todo, quando ele começou a freqüentar o templo de Maharishi Mahesh, na Índia, ficou obcecado por meditação, chegando por várias vezes a ficar depressivo. Isso, além da (RPG)raparigagem, afastava Pattie dele.
Saindo um pouco de perto dessa galera e falando sobre Eric Clapton, até hoje dá para notar um cara tímido e simples, que não se mostra como um Deus da guitarra. Ele já era assim há muito tempo, mesmo na época em que pichavam nos muros “Clapton é Deus”. Logo que ele percebeu o amor que sentia por Pattie, resolveu falar a verdade. Se fudeu! Ela, apesar de ter sentido uma forte atração, ainda não era gaieira, e resolveu não encher Harisson de pontas! Isso detonou Clapton, que chegou ao ponto de sumir por três anos(diga-se de passagem, sumir de tanta heroína). A grande parada é que o cagaço dele era agulha, então ele não se injetava com heroína, mas cheirava como se fosse cocaína. O miserável era tão profissional, que andava com uma colher de ouro no pescoço, e ali ele cheirava. O cara se amarrava na festa do porco(só focinhada). Devia ter o apelido de Clapton Rabisquim!
Pensem numa história louca! Conclusão: um cara se apaixona pela mulher do melhor amigo, dá a real pra ele, ele concorda em ceder a mulher(porque amor é uma parada efêmera), a mulher segue o fluxo e fica tudo resolvido. É demais.
Este post não tem nada a ver com a Sunway...ufff...que bom!
sexta-feira, setembro 05, 2008
quarta-feira, setembro 03, 2008
Paticipação da Sunway nos 10 anos da Sibberia - da passagem ao show
Tudo começou com a passagem de som. Tava marcada para 19h. A Sibberia só conseguiu finalizar por volta das 19h40. Como normalmente quem implica com horário de passagem de som é Danniel, e ele estava passando som com a Sibberia, ficamos tranqüilos.
A passagem de som nunca foi tão tranqüila – exceto para Danniel(porra, o que é que vc tem, miserável?) – a bateria já estava pronta, faltando apenas a caixa, o meu violão(nunca ouvi o som tão legal como neste dia!) também foi muito rápido(até porque Anselmo já conhece o timbre do Martin), a voz já tinha sido passada por Junior(vocalista da Sibberia) e faltava apenas uns ajustes, o baixo estava com um zumbido, mas logo que detectaram que era falta de bateria foi resolvido, a lap steel também não teve maiores problemas(só zumbidos). Mas aquele Takamine de Dandan, pelamordedeus!!!! É ruim demais!
Finalizada a passagem de som, confirmamos o horário do início do show e depois voltamos para casa. Eu sugeri que fôssemos comer alguma coisa(só para rolar integração) mas Thales queria jantar em com a esposa, Gustavo queria ficar com a namorada, Dandan nem respondeu, e Aroldo tava cheio de birita e só queria descansar.
Às 23h20, dez minutos antes do início previsto do show, Aroldo me liga com voz de enterro dizendo que tinha ficado com a pressão baixa, e iria atrasar um pouco. Thales já estava lá na maior pilha, Dandan nem se fala. Aí chegou Gustavo com uma garrafa de Absolut!!! Ô negocinho bom da gota serena! Tive que enfrentar. Ficamos no camarim trocando umas idéias, Diogo Montalvão falou sobre o blog da Sunway(ele disse que gostou quando eu falei sobre o surf da galera! Kkkk). Enquanto isso, afinamos os instrumentos, colocamos no palco, etc(essa falta de roadie me mata!).
Aroldo chegou com cara de desastre, e então ficou pronto o time(capenga, mas tava). Todos foram para o palco para esperar a hora de abrir a cortina e descer a madeira. Só de falar sobre esta hora, a minha barriga já dá sinal de vida. A expectativa da entrada é uma das horas mais legais do show. Tudo testado, guitarra, violões, baixo, backing vocals, voz...ops...caralho...cadê a voz? A cortina abriu e eu tinha certeza que o técnico iria resolver tudo. Ele mexia pra cá e pra La, e nada! Comecei assoprando, depois fiquei acenando, depois fiquei cantando...não saia porra nenhuma...sufoco ferrado! Eu apontava para o microfone, a banda inteira tocando e agonia só aumentava. Aí eu olhei para o cara que estava ao lado do técnico tentando me falar alguma coisa. Ele dizia: “O Power!!!!”. Eu esqueci de ligar o microfone! Ô jumento!!!
A partir de então tudo transcorreu legal, fora os erros que deveriam ser normais. Nesse dia nada foi normal. Aroldo estava totalmente “melado de manga”. Eu olhava para ele e só via a cara de “tô fudido, tomara que acabe logo!!”. Só que eu estava na maior animação! A galera conhecida, set list mudado, vodca nas idéias, tudo de melhor!
Sem dúvida alguma foi o show que estávamos mais desentrosados, porém um dos que sentimos bom resultado. O som do retorno estava ruim, porém o do PA estava ótimo.
Mais uma vez, eu me amarrei! Todos os mal entendidos foram resolvidos...kkkkk...e já estamos nos preparando para o próximo show, que acontecerá no dia 18 de setembro(quinta-feira), às 18h30 na Arlivre. Vai ser doideira!!!