sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Vídeos de Pirambu - Verão Sergipe

Seria redundância dizer que o show de Pirambu foi do caralho, apesar de ter sido o único show(eu acho) que eu não falei - nenhuma vez - esta palavra de baixo calão...estranho demais, porém é a pura verdade!!!
Normalmente eu falo isso quando o show está muito bom, ou eu já bebi uns negocinhos! Ééééé...imaginem um cara relaxado...SOU EU!!!!
No show anterior ao Verão Sergipe, eu falei isso tantas vezes que fiquei rotulado com este palavrão.
Abaixo estão os vídeos do Verão Sergipe. Se der pra conferir, se liguem: estão do caralho!


http://www.youtube.com/watch?v=E5xALoid-GA

Diamonds on the inside

http://www.youtube.com/watch?v=OsJms5WxSms

Sitting, Waiting, Wishing

http://www.youtube.com/watch?v=Gp_6donAFcE

Staple it together

http://www.youtube.com/watch?v=JSzt110831M

Banana Pankakes

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Influências da Sunway

Bob Marley


A Sunway tem como maiores influências musicais Jack Johnson, Ben Harper, Donavon, Eagle Eye, Bob Marley, etc Dentre tantos nomes, escolhi começar falando sobre Bob Marley.

Marley deve ser lembrado pelos seus feitos. Sempre pregou a união entre os povos, quis acabar o preconceito entre brancos e negros, criava vários piolhos no meio dos seus dreadlocks e devia feder horrores com aquela cara ensebada.

A gente toca (pelo menos por enquanto) “I shot the sheriff” e “Roots, rock, reggae”, afora algumas outras que entram como sons incidentais (ou seriam acidentais?)...

Citações de Bob também são sempre feitas durante o show. Aqui vai uma delas: “O mundo seria perfeito se todo dia fizesse sol, se todo mar tivesse onda, se toda música fosse reggae e se toda fumaça fizesse a cabeça”. Sábio Bob...

A canção “I shot the sheriff” já foi gravada por Eric Clapton e traz consigo a idéia de liberdade. Aliás, Robert Nesta Marley sempre esteve preocupado com a liberdade, não só liberdade dos negros, mas a liberdade da alma e da mente... Como ele já disse em outra de suas canções: “Emancipate yourselves from mental slavery; None but ourselves can free our minds” (liberdade na forma de pensar, na forma de agir, na forma de ser doidão, etc...). Mas voltando à música em questão, ele diz: "They're are tryin' to track me down", ou seja, "eles estão querendo me pegar" – várias pessoas, ou coisas, queriam pegá-lo. Além do xerife John Brown (provavelmente personagem fictício – ou não, quem sabe - que ele cita na música), ainda tinha a questão do preconceito, das amarras, das dificuldades, da pobreza, etc.

Bob tá no sangue, tá na alma, tá na idéia, tá na forma de dançar, de pensar, tá nas camisetas e nas cabeças das pessoas. É preciso entender a mensagem de paz que ele nos deixou, seus ideais sobre o mundo e o que ainda está vivo dele.




terça-feira, fevereiro 19, 2008

Ensaios da Sunway



Os ensaios da Sunway são sempre regados à muita descontração e tiração de onda uns com a cara dos outros. São ensaios normalmente muito produtivos e relaxantes.

No início os ensaios eram feitos ali mesmo na minha garagem e contava basicamente com quatro bancos(da cozinha), um ventilador, bongô e baixo (o único amplificado). Na garagem fazia um calor do saci, a galera toda saia de lá parecendo que estava dentro de uma sauna.

Então, para dar continuidade sem maiores problemas, mudamos para a casa do tio de Loda (Aroldo), que cedeu uma garagem pra que os ensaios pudessem ser executados. O lugar tinha até um bom espaço, e nada mais além de duas paredes!!!

Aroldo chegou todo empolgado na minha casa e disse: “Baixinho, já temos um pico para os ensaios!”. Quando eu fui ver... “Porra, Loda! Vai ser um trabalho do caralho! É melhor alugar uma bosta qualquer!”.

Bom, Aroldo fez um orçamento a cunhão (de cabeça mesmo!) e mirou pra baixo. Então estava tudo certo: a gente iria gastar bem pouco, mas o retorno seria incalculável. Eu avalizei e as obras iniciaram na semana seguinte.

Acompanhamos passo a passo: construção das paredes, telhado, colocação da porta e gesso, aplicação dos carpetes e espumas, colocação do ar condicionado, etc. Na primeira semana caiu um toró (toró do cabrunco mesmo!), daí a gente lembrou (da pior forma...) que não tinha feito bicas para escorrimento da água pluvial (até porque para ser fluvial, teria que ser um dilúvio). Não deu outra: o estúdio ficou podre a mofo!!! Deu infiltração nas paredes e a sensação lá dentro era de se estar sufocado. E Isso tudo antes mesmo da gente iniciar o primeiro ensaio. Porra, foi foda essa situação, mas já tinha até caído no esquecimento (sorte que agora temos um blog...rsrsrs).

Resolvidos todos os problemas, iniciamos os ensaios lá. O pico, apesar de quente, era muito confortável – era só deixar o ar condicionado ligado por alguns minutos antes de iniciar o ensaio que estava tudo resolvido – e cada um ficava em um canto. Como não tínhamos banco, ou sentávamos em cima dos amplificadores, ou no chão, ou ficávamos de pé mesmo. Logo depois ganhamos dois bancos do bar da casa dos pais de Amanda (esposa de Loda) e compramos mais quatro de plástico. Aí sim os ensaios ficaram mais confortáveis e legais, já dava pra ensaiar por mais tempo sem ter dores nas pernas ou câimbra.

Neste estúdio passamos um bom tempo, até que um dia tivemos a bela notícia que o tio de Loda precisaria daquele lugar para construir uma piscina. Bom, é a vida. A gente sabia que isso poderia (ou iria) acontecer. A dor é forte, mas precisávamos de uma solução rápida, até porque estávamos com a agenda repleta de shows (aondjiiiiiii!!!!) e não podíamos parar com os ensaios.

Ensaiamos em um estúdio perto do nosso umas três vezes, isso até Aroldo xingar até a quinta geração do dono do estúdio – ele ficava puto porque o banco era desconfortável, porque a bateria corria (corria mesmo), porque o som era ruim pra cacete, etc etc.. Então resolvemos mudar. E que mudança!!! O outro, além de todos esses problemas, ainda tinha um fedor de xixi de cachorro no corredor de entrada (pense numa recepção...). O grande problema de todos os estúdios alugados é que eles têm um mau cheiro de bandas de pagodeiros (com quinze músicos) misturado com bandas de heavy metal, onde os caras ficam semeando aquele cabelo suado (vulgo batendo cabeça).

A sorte disso tudo, é que enquanto estávamos ensaiando nesses lugares legais um outro estúdio já estava sendo construído. Ô, que maravilha! Era uma parte da garagem da casa da mãe de Aroldo, que apesar de pequena (pelos cálculos que ele me mostrou), caberia toda a banda.

Começamos mais uma vez a pensar como seria e como construiríamos o novo – e definitivo – estúdio. Foram meses de trabalho e de ansiedade, mas enfim ficou pronto. Este era (e ainda é) o estúdio definitivo da Sunway. Parece uma lombriga: fino e comprido, mas o importante é que cabe toda a banda. Tô falando isso porque lembro de um amigo que tinha uma banda de pagode onde metade dos integrantes ensaiava fora e a outra metade dentro do estúdio, não importava o tempo que estivesse. Pensando assim o nosso é muito maior, apesar de termos que entrar por ordem: primeiro Aroldo (porque fica encostado na parede), depois Thales (que fica cheio de instrumento ao lado de Aroldo), depois eu (porque fico em frente à mesa de som), depois Dandan, que se amontoa com Gustavo, o boca, ao lado da porta.

Apesar de todas essas dificuldades, estamos muito satisfeitos e sempre ansiosos para que logo chegue o domingo. É o dia do encontro da galera para o ensaio na lombriga...pense num pico legal!!!!!!!!!!!







segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Palmae - 09/02/08

Pois bem, galera...sábado(09/02/08) foi dia de fazer um som no Palmae. Para os que não conhecem o Palmae, primeiro de tudo, estão perdendo. É um centro comercial na Heráclito Rolemberg cheio de coisas legais. Vou começar pelos que eu mais gosto: lá tem uma parte só com plantas – que são inspecionadas com o maior cuidado e carinho por Ricardo, vulgo Rapá, que além de conhecer uma a uma, reconhece de longe quando uma das “filhas” não está bem – outra área lavrada por Ricardo é a letraria. A letraria é o lugar pra você olhar e ficar fascinado: além dos livros que você encontra em vários lugares, existem títulos que são verdadeiras raridades, o Rapá vai buscar no fundo do poço, vai à procura mesmo! De acordo com a minha ordem, ainda tem a parte de náutica. Não que tudo me interesse, mas estou sempre dando uma olhada nas facas(adoro facas). Depois disso ainda tem ferramentas, utilidades para o lar, academia, locadora, agência de turismo, Casa Alemã, etc. Sem dúvida o Palmae é um lugar que vale a pena ser conferido. Eu me amarro.

Bem, toda essa rasgação é pra dizer que a Sunway fez mais um som lá. Tirando o meu aniversário, o Palmae foi o primeiro lugar que a Sunway tocou já com o novo integrante Thales. Com a de sábado, já são três...e queremos continuar.

Essa foi uma tocada memorável. Começamos por volta das 18h30 e pra falar a verdade eu não consigo lembrar bem que horas foi o final...foram tantos “mais um” e tantas stolichnaya que eu perdi as contas. Acho bom assim mesmo...ruim é quando eu lembro do show inteiro – significa que eu estava tenso.

Apesar da pouca divulgação, a galera que esteve lá estava muito animada. Na verdade eu estava tão animado do meio pro fim que achei que estavam todos animados!!!! Segundo Cobão, Dedé, Brenoso, Ricardo, Neném e outras pessoas(que eu também não consigo lembrar...kkkkk) foi uma das melhores tocadas da Sunway.

Mais uma vez o setlist estava carregado de sons de Jack Johnson, Donavon, Eagle Eye e outros notáveis da surf music – ou como diria Thales: “Surfbeachmusic”(esse mineiro e o seu rótulo para a Sunway).

Desta vez, a configuração instrumental da banda foi supostamente a menor possível: Aroldo levou apenas bumbo, caixa e cimbal. Gustavo levou o baixo(ele só usa isso mesmo). Dandan só levou o violão(idem a Gustavo) e eu levei meu super violão e um microfone(que já é de praxe). Thales não se conteve: além de levar tudo que sempre leva, ainda levou a sua guitarra nova. Resumindo: só quem reduziu o aparato para tocar foi Aroldo. Essa galera não tem jeito.


Gustavo, Thales, Luciano, Aroldo e Danniel


Thales e Luciano

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Filme sobre Bob Marley


Depois dos Stones, Scorsese prepara filme sobre Bob Marley

No Festival de Berlim, diretor americano revela projeto sobre ídolo do reggae.
Cineasta planeja lançamento no aniversário de 65 anos do músico, em 2010.
Depois de rodar documentários sobre Bob Dylan e Rolling Stones, este último lançado na quinta-feira (7) no Festival de Berlim, Martin Scorsese planeja dirigir um filme sobre a vida do astro do reggae Bob Marley.

O diretor revelou seu novo projeto ao jornal especializado “Screendaily” durante a abertura da mostra de Berlim, em que exibiu seu novo trabalho, "Shine a light".

De acordo com Scorsese, o longa sobre Marley já está em produção e ainda não tem título. O filme deve ser lançado mundialmente em 6 de fevereiro de 2010, data em que o músico completaria 65 anos.

O documentário é uma parceria de Martin Scorsese com a família de Bob Marley e deve focar na vida e na herança cultural deixada pelo músico, que morreu em 1981.

Ziggy Marley, filho do astro do reggae, será produtor executivo do filme. A empresa no comando da produção é a Shangri-La Entertainment, que também trabalhou no documentário sobre o Rolling Stones.